ARTISTAS

Caciporé Torres

BIOGRAFIA

Caciporé de Sá Continho da Lamare Torres (Araçatuba, São Paulo, 1935). Escultor, desenhista e professor. Viaja para a Europa através de bolsa de estudos que recebe na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, de 1951, e durante dois anos freqüenta os ateliês de escultura de Marino Marini (1901-1980) e Alexander Calder (1898-1976). Retorna ao Brasil em 1953, participa de exposições, e posteriormente, regressa à Europa. Em 1954, estuda história da arte na Sorbonne, Paris, e trabalha em ateliê durante 4 anos, período em que desenvolve obra de caráter abstracionista. Passa a construir formas maciças orgânicas e geométricas, utilizando peças metálicas de aparência industrial, como o aço, bronze e ferro. Muitas dessas esculturas são feitas em grandes dimensões e integram museus e espaços públicos de diversas cidades, como as obras na Praça da Sé, metrô Santa Cecília, e painel escultórico em Miami, Estados Unidos. Entre 1961 e 1971, leciona escultura na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e, a partir de 1971, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, ambas em São Paulo. Em 1970, é eleito presidente da Associação Internacional de Artes Plásticas/Unesco, e, em 1980 e 1982, melhor escultor brasileiro pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA). É agraciado com a Comenda Mário de Andrade pelo Governo do Estado de São Paulo, na gestão de Paulo Egydio Martins.

REFERÊNCIAS

CACIPORÉ Torres. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa21475/cacipore-torres>. Acesso em: 08 de Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

BIOGRAFIA

Alberto Caetano Dias Rodrigues (Feira de Santana, Bahia, 1959). Artista visual. Cursa letras vernáculas na Universidade Católica do Salvador, entre 1985 e 1987. O início de sua carreira artística é marcada pela participação no Grupo Interferências, com realização de murais em espaços públicos em Salvador. Em 1988, realiza a performance Hormônios de uma Cidade, no Teatro do ACBEU e uma pintura mural na Praça de Oxum/Terreiro Casa Branca. Desde 1995, ministra curso de pintura nas oficinas do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA). Atualmente, sua obra não privilegia um suporte ou técnica, trabalha com vídeo, pintura, obras tridimensionais, instalação multimídia e fotografia digital. 

REFERÊNCIAS

CAETANO Dias. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa26794/caetano-dias>. Acesso em: 12 de Mai. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

Campos Ayres

BIOGRAFIA

Diógenes Campos Ayres (Itapetininga SP 1881 - São Paulo SP 1944). Pintor, desenhista. De família do interior paulista, começa a pintar como autodidata em Avaré, São Paulo. Expõe pela primeira vez em 1906, na Casa Bevilácqua, em São Paulo. Em 1909 torna-se bolsista do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo, regulamentado em 1912, e viaja para Paris. Estuda de 1909 a 1910 na Académie Julian, com Tony Robert-Fleury (1837-1912), pintor de retratos e composições históricas, presidente da Sociedade dos Artistas Franceses, Paul Albert Laurens (1870-1934) e Henri Paul Royer (1869-1938), integrante da chamada Escola de Nancy - interessada na representação das tradições regionais e na vida fora dos grandes centros urbanos -, que expõe diversas vezes no Brasil. Nas aulas, Ayres exercita os habituais estudos de figura, mas é nos passeios nos arredores de Paris que busca paisagens para seus quadros. Faz frequentes visitas ao Musée du Louvre [Museu do Louvre], onde observa os paisagistas franceses do século XIX, em especial Jean-Baptiste-Camille Corot. Em 1914 retorna ao Brasil e em maio desse ano apresenta individual na Casa Mascarani, em São Paulo. Expõe em junho de 1917, na Casa Verde. Em fevereiro de 1919, participa da exposição Autos, na Casa di Franco, loja de instrumentos musicais, também em São Paulo, quando desperta a atenção de Monteiro Lobato (1882-1948), que lhe dedica um artigo elogioso no jornal O Estado de S. Paulo.

REFERÊNCIAS

CAMPOS Ayres. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa21310/campos-ayres>. Acesso em: 22 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

 

No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!

Cândido Portinari

BIOGRAFIA

Candido Portinari (Brodósqui, São Paulo, 1903 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1962). Pintor, gravador, ilustrador e professor. Portinari caracteriza-se como um artista que muda suas técnicas ao longo do tempo, mas mantém como temática o homem brasileiro e as questões sociais e históricas que o determinam.

O pintor inicia sua formação artística na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro, em 1920. Obtém o prêmio de viagem ao exterior em 1928 e segue para a Europa no ano seguinte, episódio crucial em sua trajetória artística. Lá, conhece as obras dos mestres italianos Giotto (ca.1266-1337) e Piero della Francesca (ca.1415-1492), além de importantes nomes da cena europeia da época, como o artista plástico italiano Amedeo Modigliani (1884-1920) e o pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973). Todos esses artistas têm grande influência na obra de Portinari em diferentes momentos de sua carreira. 

Retorna ao Brasil no início de 1931 e passa a produzir com intensidade. No começo da carreira, Portinari tem a intenção de criar uma pintura de característica nacional, baseada em tipos brasileiros, seguindo o legado do pintor Almeida Júnior (1850-1899). Porém, para o escritor Mário de Andrade (1893-1945), em grande parte de suas pinturas, Portinari não está preocupado em retratar determinado brasileiro (como faz Almeida Júnior no fim do século XIX), mas o povo brasileiro. Assim, Portinari supera o regionalismo de Almeida Júnior e produz uma obra com um caráter nacional e moderno, não apenas pelos temas tratados, mas também por suas grandes qualidades plásticas, o que vai ao encontro das ideias de Mário de Andrade e do movimento modernista brasileiro.

Os quadros O Mestiço e Lavrador de Café (ambos de 1934) são exemplos dessa figura do brasileiro retratada por Portinari. Neles, os personagens são pintados em composições monumentais, e predominam tons de marrom da paisagem, na qual se destacam os campos cultivados ao fundo. Também em Café (1935), a figura humana adquire formas escultóricas robustas, com o agigantamento de mãos e pés, recurso que reforça a ligação dos personagens com o mundo do trabalho e da terra. Esta obra rende ao pintor um prêmio do Carnegie Institute, de Pittsburgh, Estados Unidos, em 1935, e ele se torna o primeiro modernista brasileiro premiado no exterior. 

Portinari é um artista reconhecido não apenas por seus quadros, mas também por seus famosos murais em prédios e monumentos importantes. Em 1936, realiza seu primeiro mural, que integra o Monumento Rodoviário da Estrada Rio-São Paulo. Em seguida, convidado pelo então ministro Gustavo Capanema (1900-1985), pinta vários painéis para o novo prédio do Ministério da Educação e Cultura (MEC), no Rio de Janeiro, com temas dos ciclos econômicos do Brasil. Em 1941, pinta os painéis para a Biblioteca do Congresso em Washington D.C., Estados Unidos, com temas da história do Brasil. Realizados em têmpera, com grande luminosidade, os painéis têm como protagonistas, mais uma vez, os trabalhadores. 

Ainda na década de 1940, depois de ver Guernica (1937), de Picasso, no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), a admiração de Portinari pela obra do pintor espanhol, presente desde o início da carreira, é renovada. O trabalho de Portinari passa, então, a apresentar mais dramaticidade, expressando a tragédia e o sofrimento humano, e adquire caráter de denúncia em relação a questões sociais brasileiras, reveladas em obras como as da Série Bíblica (1942-1944) e Os Retirantes (1944-1945). 

Na Série Bíblica, em telas como O Último Baluarte (1942) e O Massacre dos Inocentes (1943), a influência de Picasso pode ser percebida no uso dos tons de cinza, na teatralidade dos gestos, na criação de um espaço abstrato, na deformação pronunciada e no choque constante entre figura e fundo. 

Já na Série Os Retirantes, os elementos expressionistas continuam presentes, mas com uma dramaticidade mais controlada. As telas são construídas com pinceladas largas e em composições piramidais, apresentando uma paleta dominada por tons terrosos e cinza, que realçam o caráter da representação. O artista expressa a tragédia dos retirantes por meio dos gestos crispados das mãos e das lágrimas de pedra. Há uma desarticulação das figuras, em um ritmo definido pelas linhas negras, com um fundo que tende à abstração em algumas obras.

Em 1956, Portinari inaugura os painéis Guerra e Paz (1953-1956), produzidos para a sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, pelos quais recebe o Prêmio Guggenheim no mesmo ano. Esses murais apresentam um resumo da trajetória do artista, em termos de iconografia: neles estão presentes a mãe com o filho morto, os retirantes e os meninos de Brodósqui.

Em 1979, seu filho João Cândido Portinari (1939) implanta o Projeto Portinari, que reúne um vasto acervo documental sobre a produção, a vida e a época do artista, com o objetivo de resgatar mais de 4.600 obras de Candido Portinari, que  constituem, em sua grande maioria, coleções particulares, inacessíveis ao grande público. 

Candido Portinari é um dos maiores expoentes da arte brasileira, não apenas por suas qualidades artísticas e pelo seu reconhecimento internacional, mas, principalmente, por contribuir com a fundação de uma cultura nacional no Brasil. Sua obra é ao mesmo tempo singular, ao retratar as mazelas sociais brasileiras, e universal, ao retratar o sofrimento humano.

REFERÊNCIAS

CANDIDO Portinari. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10686/candido-portinari>. Acesso em: 16 de Fev. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

 

No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!

Carlos Araújo

BIOGRAFIA

Carlos Alberto de Araújo Filho (São Paulo SP 1950). Pintor, desenhista, litógrafo. Inicia em 1963 estudos autodidáticos com o painel Alegoria ao Carnaval. Entre 1971 e 1975 cursa engenharia na Universidade Mackenzie, em São Paulo. Em 1973, é convidado a participar da exposição Imagens do Brasil, em Bruxelas. No ano seguinte, faz a primeira exposição individual, no Masp, local em que realiza outras exposições. Além da pintura, trabalha outras técnicas, como desenho e litografia. Lança em Paris, em 1989, o livro de litogravuras Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse. Na sua obra observam-se elementos da pintura renascentista. No decorrer de sua carreira, realiza diversas exposições individuais e coletivas, no Brasil e exterior. Em 1980, o painel Anunciação, de sua autoria, é enviado pelo governo brasileiro ao Papa João Paulo II. Em 1984, é premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA.

REFERÊNCIAS

CARLOS Araújo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8934/carlos-araujo>. Acesso em: 27 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

 

No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!

BIOGRAFIA

Nasceu em Goiás a 07 de janeiro de 1959 e desde a sua primeira infância mora em Brasília. Aqui trabalha como arquiteto e artista plástico. Tem as duas formações pela Universidade de Brasília somados à vivência em ateliês de outros artistas, viagens e workshops. Depois de participar com destaque em vários eventos e exposições de caráter local, nacional e internacional com premiações e reconhecimento da crítica, Borges se destaca também nas intervenções de grande porte, usando seus conhecimentos de arquiteto. Pode-se destacar a instalação "Sentinela", no centro antigo de São Paulo e as 27 pinturas na instalação "Grande Paisagem", uma metáfora visual com as bandeiras do Brasil, no Salão Negro do Congresso Nacional em Brasília. O trabalho de Carlos Borges transita num universo de criação em constante metamorfose, não se prendendo a limites, fórmulas ou materiais específicos, colocando todos estes a serviço de suas necessidades estéticas na materialização de um "mundo" próprio, povoado de cores, formas e intrigante tridimensionalidade

REFERÊNCIAS

Texto retirado de: https://www.catalogodasartes.com.br/artista/Carlos%20Borges/

Carlos Fajardo

BIOGRAFIA

Carlos Alberto Fajardo (São Paulo, São Paulo, 1941). Artista plástico, professor. A pintura e o desenho, suportes utilizados no início da carreira, mais tarde orientam-se para as questões da escultura e instalação, especificamente a discussão da superfície.

Durante a década de 1960, enquanto cursa arquitetura na faculdade Mackenzie, Fajardo tem aulas de desenho com o artista Wesley Duke Lee (1931-2010). Nesse período, estuda também pintura, história da arte e comunicação visual, gravura em metal e litogravura.

Entre 1966 e 1967, ao lado dos artistas como Frederico Nasser (1945), Geraldo de Barros (1923-1998) e José Resende (1945), funda o grupo Rex e a Rex Gallery, em São Paulo, onde organiza eventos e edita o jornal Rex Time. Em 1987, é premiado pelo Ministério da Cultura com bolsa Ivan Serpa (1923-1973) e, em 1989, com bolsa Vitae em 1989.

O interesse pelo ensino de artes inicia-se com a criação do centro de experimentação artística Escola Brasil (1970-1974) com os artistas Luiz Paulo Baravelli (1942), José Resende e Frederico Nasser. Durante os anos 1980 e 1990, a atividade pedagógica expande-se com aulas em seu atelier. A partir de 1998, depois de concluir doutorado em artes com a tese Poéticas Visuais, a Profundidade e a Superfície, torna-se professor no Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), orientando alunos de graduação e pós-graduação.

Está presente em cinco edições da Bienal de São Paulo – 9ª (1967), 16ª (1981), 19ª (1987), 25ª (2002) e 29ª (2010) – e na Bienal de Veneza de 1978 e 1993. Participa de duas edições do Arte Cidade, a 1ª (1994) e a 4ª (2002), e da 1ª Bienal do Mercosul (1997). Suas obras estão em acervos do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP), do Parque da Marina, em Porto Alegre, e da Fundação Demócrito Rocha, em Fortaleza.

REFERÊNCIAS

CARLOS Fajardo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9511/carlos-fajardo>. Acesso em: 20 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

 

No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!

Carlos Haraldo Sorensen

BIOGRAFIA

Carlos Haraldo Sorensen (Bauru, São Paulo, 1928 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008).Pintor, ceramista, tapeceiro, cenógrafo, ilustrador, figurinista, arquiteto, designer, poeta. Carlos Haraldo Sorensen forma-se em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Brasil em 1958. Em 1952 e 1953 vive em Paris (França) onde freqüenta o ateliê de André Lhote e conhece Picasso, Roonet e Fernand Léger , durante esse período também estuda na Escola Superior de Belas Artes de Paris com Gleizes. Em 1948 trabalha com Di Cavalcanti (1897-1976), com quem pinta inúmeros painéis. Em 1949 faz sua primeira individual, na Cooperativa dos Artistas Plásticos em São Paulo SP. Durante a década de 50 ilustra diariamente inúmeras revistas e jornais com Santa Rosa (1909-1956), Portinari (1903-1962) e Sigaud (1899-1979); participa de diversos salões, entre eles o Salão Preto e Branco, no Palácio da Cultura do Rio de Janeiro. Em 1950 organiza o 1º Salão do ART no Clube do Rio de Janeiro, e dois anos depois organiza, junto com grupo de expositores orientados por Lucio Costa (1902-1998) e Jorge Amado (1912-2001), o 1º Salão Brasileiro de Arte Moderna. Em 1951 ingressa como ator na cia de Jean Louis Barrault - Madeleine Renaut. Entre 1956 e 1970 é diretor de arte na TV Tupi, a convite de Assis Chateaubriand (1892-1968). Entre 1970 e 1981 realiza a criação visual do programa Fantástico e de musicais e novelas da Rede Globo. Participa da 8ª Bienal Internacional de São Paulo em 1965, e em 1976, da Retrospectiva de 35 anos de atividades no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), na Real Galeria de Arte e no MEC, onde recebe o Prêmio Aquisição MEC. Em 1985 expõe no 8º Salão Nacional de Artes Plásticas, no MAM/RJ. Ilustra diversos livros, desenha figurinos para peças teatrais e recebe diversos prêmios como Prêmio Melhor Figurinista do Ano em 1958 e 1962.

REFERÊNCIAS

SORENSEN . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa24743/sorensen>. Acesso em: 27 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

 

No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!

Carlos Monzani

BIOGRAFIA

Carlos Monzani nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 2 de junho de 1929. Até 1978 atuou como Chefe da Oficina de Cenografia do Teatro Colón, tendo feito, entre outras, as cenografias dos balés, O Pássaro de Fogo, A Verdade (o primeiro conjunto informalista feito na Argentina), A máscara e o rosto, etc. Colaborou sob a direção do Maestro Raul Soldi na pintura da cúpula do Teatro Colon. 

Integra regularmente o Júri em diferentes manifestações artísticas. Foi escolhido para representar a Argentina com suas obras, na comemoração dos 500 anos do descobrimento da América, realizada em Hong Kong.

Atualmente está desenvolvendo a atividade docente em oficina própria. Ele é considerado o criador do "Realismo Mágico", que se tornou uma corrente universal. Dentro desta busca artística, Monzani investiga com a sua pintura, por um percurso surrealista muito particular, transmitindo uma concepção do mundo fantástico e um devaneio poético com um sentido ligeiramente irónico. Monzani diz: “O homem, além de seu prazer estético, pode desvendar os princípios universais do rico repertório subconsciente que a América tem e que devemos resgatar, onde a natureza se humaniza pelo signo e se hierarquiza pela lenda. América, as árvores falam e os sapos usam chapéu. Desde o início, o homem diz isso."

REFERÊNCIAS

Texto traduzido de: https://enkaustikos.blogspot.com/2012/03/carlos-monzani-gente-de-arte.html
© ENKAUSTIKOS

 

 

No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!

Carlos Páez Vilaró

BIOGRAFIA

Carlos Páez Vilaró (Montevidéu, Uruguai, 1923 - Punta Ballena, Uruguai, 2014) foi um pintor, ceramista, escultor, muralista, escritor, compositor e empresário uruguaio, proprietário da famosa galeria de arte e hotel Casapueblo, monumento modelado com suas próprias mãos1. Nasceu em Montevidéu em 1923. Partiu para Buenos Aires integrando-se ao meio artístico. Voltou ao Uruguai na década de 40 e iniciou seu trabalho com o tema afro-oriental e o candombe, ritmo afro-uruguaio que envolve tambores. Vilaró dedicou-se à pintura e decoração dos candombes, incentivando o movimento folclórico. Esgotadas as explorações e atuações do tema, partiu para uma viagem à países onde a negritude tinha presença marcante. O artista persistiu no tema afro-uruguaio. Fixou residência em Punta Ballena, no Uruguai, onde construiu a Casapueblo, sua "escultura habitável", que hoje é "club hotel”, museu e atelier do artista.

REFERÊNCIAS

1TEXTO Retirado de:https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_P%C3%A1ez_Vilar%C3%B3

 

Texto retirado de: http://www.ufrgs.br/acervoartes/artistas/v/vilaro-carlos-paez

 

Carlos Scliar

BIOGRAFIA

Carlos Scliar (Santa Maria, Rio Grande do Sul, 1920 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001). Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, cenógrafo, roteirista, designer gráfico. Tem aulas durante alguns meses com o pintor austríaco Gustav Epstein, em 1934. Em 1939, viaja a São Paulo e Rio de Janeiro, onde entra em contato como o pintor Cândido Portinari (1903-1962). Em 1940, transfere-se para São Paulo, cidade em que realiza sua primeira exposição individual. Liga-se ao grupo Família Artística Paulista, com o qual participa da Divisão Moderna do 46º Salão Nacional de Belas Artes.

Em 1943, é convocado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) para servir na Segunda Guerra Mundial. De volta ao Brasil, atua em movimentos contra a ditadura Vargas, iniciando um período de intensa participação política. Em 1947, em Paris, publica o álbum de linoleogravuras Les Chemins de la Faim, com ilustrações que integram a edição francesa do romance Seara Vermelha (1946), do escritor Jorge Amado (1912-2001). Retorna ao Brasil em 1950, instalando-se em Porto Alegre, onde permanece por cinco anos, e participa da fundação do Clube da Gravura de Porto Alegre.

Entre 1956 e 1957, colabora com trabalhos gráficos para a peça teatral Orfeu da Conceição, do poeta Vinícius de Moraes (1913-1980), que estreia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 25 e setembro de 1956. Também faz trabalhos para o filme Rio Zona Norte (1957), do diretor Nelson Pereira dos Santos (1928). Ainda no final da década de 1950, entre março de 1959 e julho de 1960, Scliar dirige o Departamento de Arte da revista Senhor, publicada no Rio de Janeiro. Ao lado do pintor, desenhista e gravador Glauco Rodrigues (1929-2004), que assume a diretoria artística da revista a partir de agosto de 1960. Na revista, Scliar é responsável pela idealização de um projeto gráfico inovador. Nele, as soluções visuais conciliam a singularidade das matérias à identidade da revista, e representam um marco no processo de modernização do design gráfico em curso no país.

Em 1966, Scliar realiza seu primeiro painel para local público, no edifício sede do Banco Aliança, projetado pelo arquiteto Lucio Costa (1902-1998) na Praça Pio X, Rio de Janeiro. Em 1969, é publicado o Caderno de Guerra de Carlos Scliar, com os desenhos produzidos pelo artista durante a campanha da FEB, na Itália. No ano seguinte, ocorre a segunda retrospectiva do autor, com mais de oitocentas obras, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).

REFERÊNCIAS

CARLOS Scliar. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9898/carlos-scliar>. Acesso em: 21 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

 

No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!

Carmela Gross

BIOGRAFIA

Maria do Carmo da Costa Gross (São Paulo, São Paulo, 1946). Artista visual. As primeiras obras de Carmela Gross nos anos 1960 são realizadas enquanto estuda artes plásticas na Faculdade Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, no curso de Formação de Professores de Desenho. A partir de 1972, é vinculada à área de Poesias Visuais no Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), onde leciona na graduação e na pós-graduação. 

Em 1981, conclui o mestrado em Artes na ECA e, em 1987, o doutorado, ambos sob orientação do crítico de arte e curador Walter Zanini (1925-2013). Essas pesquisas acadêmicas, Projeto para a Construção de um Céu e Pintura-Desenho, tornam-se obras e são expostas respectivamente na Bienal de São Paulo, em 1981, e no Museu de Arte Contemporânea (MAC), em 1987. Em 1991, a artista recebe bolsa de estudos e passa quatro meses no The European Ceramics Workcentre, em Hertogenbosch, Holanda. O resultado da residência artística é apresentado na exposição Facas, inaugurada em 1994 Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro, e no Museu de Arte Moderna (MAM), em 1995, em São Paulo. Em 2000, o livro Carmela Gross, com entrevistas e panorama de sua trajetória artística é publicado pela editora Cosac & Naify.

Participa de sete edições da Bienal de São Paulo (1967, 1969, 1981, 1983, 1989, 1998 e 2002); três edições do evento Arte Cidade (1994, 1997, 2002); 2a Bienal Nacional de Artes Plásticas (1968), em Salvador; 2a Bienal de Arte Contemporânea de Moscou (2007); e da 5a Bienal do Mercosul (2015), em Porto Alegre. Apresenta suas obras no Itaú Cultural, no Centro Universitário Maria Antônia, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outras instituições no Brasil e no exterior. Produz obras públicas para as cidades de Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Laguna (Santa Catarina) e Paris (França). Seus trabalhos fazem parte de coleções, como a do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Contemporânea da USP, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte de Brasília, Museu de Arte do Paraná, Fundação Padre Anchieta, Itaú Cultural e Biblioteca Luis Angel Arango de Bogotá.

REFERÊNCIAS

CARMELA Gross. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8666/carmela-gross>. Acesso em: 28 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

 

No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!

Carmélio Cruz

BIOGRAFIA

Carmélio Rodrigues Cruz (Canindé CE 1924). Desenhista, cenógrafo, figurinista, gravador. Trabalha com o mestre Jacinto de Souza, de quem recebe as primeiras informações sobre arte, entre 1935 e 1940. Quatro anos depois, participa da Sociedade Cearense de Artes Plásticas - SCAP ao lado de Antonio Bandeira (1922 - 1967), Aldemir Martins (1922 - 2006) e outros. Em 1947, muda-se para o Rio de Janeiro, passando a lecionar na Associação Brasileira de Desenho, até 1950. É diretor do departamento de arte da TV Continental, entre 1959 e 1961. Expõe individualmente pela primeira vez em 1951, no Museu de Arte Moderna de Resende, MAM/Resende. Em 1963, realiza o documentário O Fogo e a cenografia do filme Pluft, o Fantasminha, recebendo por este trabalho o Prêmio Saci de O Estado de S. Paulo e o Prêmio Governador do Estado de São Paulo.

REFERÊNCIAS

CARMELIO Cruz. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10295/carmelio-cruz>. Acesso em: 21 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

 

No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!

Carybé

BIOGRAFIA

Hector Julio Páride Bernabó (Lanús, Argentina 1911 - Salvador, Bahia, 1997). Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, mosaicista, ceramista, entalhador, muralista. Freqüenta o ateliê de cerâmica de seu irmão mais velho, Arnaldo Bernabó, no Rio de Janeiro, por volta de 1925. Entre 1941 e 1942, viaja por países da América do Sul. De volta à Argentina, traduz com Raul Brié, para o espanhol, o livro Macunaíma, de Mário de Andrade (1893 - 1945), em 1943. Nesse mesmo ano, realiza sua primeira individual na Galeria Nordiska Kompainiet, em Buenos Aires. Em 1944, vai a Salvador, e se interessa pela religiosidade e cultura locais. No Rio de Janeiro, auxilia na montagem do jornal Diário Carioca, em 1946. É chamado pelo jornalista Carlos Lacerda (1914 - 1977) para trabalhar no jornal Tribuna da Imprensa, entre 1949 e 1950. Em 1950, muda-se para Salvador para realizar painéis para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, com recomendação feita pelo escritor Rubem Braga (1913 - 1990) ao secretário da Educação do Estado da Bahia, Anísio Teixeira (1900 - 1971). Na Bahia, participa ativamente do movimento de renovação das artes plásticas, ao lado de Mario Cravo Júnior (1923), Genaro (1926 - 1971) e Jenner Augusto (1924 - 2003). Em 1957, naturaliza-se brasileiro. Publica, em 1981, Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, pela Editora Raízes. Ilustra livros de Gabriel García Márquez (1928), Jorge Amado (1912 - 2001) e Pierre Verger (1902 - 1996), entre outros.

REFERÊNCIAS

CARYBÉ . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa1199/carybe>. Acesso em: 26 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

 

No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!

BIOGRAFIA

Nasceu em Cássia, Minas Gerais em 1952, cidade que deu origem ao seu nome.

Descobriu a escultura ao dobrar, ao dar forma a pedaços de arame. Em 1966, deixou Cássia e veio para São Paulo, tinha 13 anos. Aqui ao ver pela primeira vez esculturas em mármore e bronze, falou consigo: "é isso o que quero fazer".
Do pensamento a ação foi um pulo, aproximou-se de artistas que trabalhavam com bronze, ferro e aço. Em 1970 matriculou-se na Escola Panamericana de Arte. Fez publicidade.
Em 1977 foi trabalhar numa fundição, e fez a coisa certa, antropófago, devorou tudo o que pôde, aprendeu todas as manhas e artimanhas dos bronzes, ferros e aços... Tomou conhecimento dos ácidos e do manuseio dos fornos.
Hoje, no seu ateliê, Cassio Lázaro está cercado por colaboradores devotados, nas máquinas e ferramentas que inventou. Cássio dá continuidade ao arame que dobrou há mais de 30 anos.

REFERÊNCIAS

Texto retirado de: https://www.catalogodasartes.com.br/artista/Cassio%20Lazaro%20-%20C%C3%A1ssio%20L%C3%A1zaro/

Chanina Luwisz

BIOGRAFIA

Chanina Luwisz Szejnbejn (Zofjowce, Polônia 1927 - Belo Horizonte, Minas Gerais, 2012). Pintor, desenhista, gravador, ilustrador e professor. Emigra para o Brasil com seus pais, aos nove anos de idade, estabelecendo-se em Belo Horizonte. Cursa gravura em metal com Anna Letycia (1929), litografia com João Quaglia (1928) e composição com Fayga Ostrower (1920-2001), na mesma cidade, em meados de 1940.

Em 1946, estuda pintura e desenho com Guignard (1896-1962) e escultura com Franz Weissmann (1921), no Instituto de Belas Artes de Belo Horizonte, hoje Escola Guignard. Naquele mesmo ano, ingressa no curso de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), formando-se em 1955. Paralelamente ao exercício da medicina, dedica-se às atividades artísticas e ao ensino, tornando-se professor de pintura na Escola Guignard. Faz capas de livros e ilustrações, especialmente para o Suplemento Literário do Diário Oficial de Minas Gerais.

Em 1984, é premiado com a medalha da Inconfidência, comenda concedida pelo governo de Minas Gerais a personalidades que contribuem para a projeção da cultura mineira.

REFERÊNCIAS

CHANINA . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9791/chanina>. Acesso em: 21 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

Cícero Dias

BIOGRAFIA

Cicero dos Santos Dias (Escada, Pernambuco, 1907 - Paris, França, 2003). Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, cenógrafo e professor. Inicia estudos de desenho em sua terra natal. Em 1920, muda-se para o Rio de Janeiro, onde matricula-se, em 1925, nos cursos de arquitetura e pintura da Escola Nacional de Belas Artes (Enba), mas não os conclui. Entra em contato com o grupo modernista e, em 1929, colabora com a Revista de Antropofagia.

Em 1931, no Salão Revolucionário, na Enba, expõe o polêmico painel, tanto por sua dimensão quanto pela temática, Eu Vi o Mundo... Ele Começava no Recife. A partir de 1932, no Recife, leciona desenho em seu ateliê. Ilustra, em 1933, Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre (1900- 1987). Em 1937, é preso no Recife quando da decretação do Estado Novo. A seguir, incentivado por Di Cavalcanti (1897-1976), viaja para Paris onde conhece Georges Braque, Henri Matisse, Fernand Léger e Pablo Picasso, de quem se torna amigo. Em 1942, é preso pelos nazistas e enviado a Baden-Baden, na Alemanha. Entre 1943 e 1945, vive em Lisboa como Adido Cultural da Embaixada do Brasil.

Retorna a Paris onde integra o grupo abstrato Espace. Em 1948, realiza o mural do edifício da Secretaria das Finanças do Estado de Pernambuco, considerado o primeiro trabalho abstrato do gênero na América Latina. Em 1965, é homenageado com sala especial na Bienal Internacional de São Paulo. Inaugura, em 1991, painel de 20 metros na Estação Brigadeiro do Metrô de São Paulo. No Rio de Janeiro, é inaugurada a Sala Cicero Dias no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA). Recebe do governo francês a Ordem Nacional do Mérito da França, em 1998, aos 91 anos.

REFERÊNCIAS

CICERO Dias. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa1787/cicero-dias>. Acesso em: 18 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

BIOGRAFIA

Nasceu Cid de Abreu em Serra Negra/SP, 28/01/1924, e adotou como nome artistico o nome de sua cidade natal, passando a assinar suas obras como CID SERRA NEGRA

Pintor nascido em 28 de janeiro de 1924 na cidade paulista de Serra Negra, cujo nome adotou artisticamente. Executou pinturas decorativas da Igreja de São Benedito em sua cidade natal. Artista catalogado nas primeiras edições do Dicionário Brasil de Artes Plásticas.

REFERÊNCIAS

Fonte: https://www.catalogodasartes.com.br/artista/Cid%20de%20Abreu%20-%20Cid%20Serra%20Negra%20-%20Cid/

https://galeriapaulista.com/acervo/pinturas-desenhos/cid-serra-negra-sao-francisco-monet-ose-77x62/

Cildo Meireles

BIOGRAFIA

Cildo Campos Meirelles (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1948). Artista multimídia. Inicia seus estudos em arte em 1963, na Fundação Cultural do Distrito Federal, em Brasília, orientado pelo ceramista e pintor peruano Barrenechea (1921). Começa a realizar desenhos inspirados em máscaras e esculturas africanas. Em 1967, transfere-se para o Rio de Janeiro, onde estuda por dois meses na Escola Nacional de Belas Artes (Enba). Nesse período, cria a série Espaços Virtuais: Cantos, com 44 projetos, em que explora questões de espaço, desenvolvidas ainda nos trabalhos Volumes Virtuais e Ocupações (ambos de 1968-1969). É um dos fundadores da Unidade Experimental do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1969, na qual leciona até 1970. O caráter político de suas obras revela-se em trabalhos como Tiradentes - Totem-monumento ao Preso Político (1970), Inserções em Circuitos Ideológicos: Projeto Coca-cola (1970) e Quem Matou Herzog? (1970). No ano seguinte, viaja para Nova York, onde trabalha na instalação Eureka/Blindhotland, no LP Sal sem Carne (gravado em 1975) e na série Inserções em Circuitos Antropológicos. Após seu retorno ao Brasil, em 1973, passa a criar cenários e figurinos para teatro e cinema e, em 1975, torna-se um dos diretores da revista de arte Malasartes. Desenvolve séries de trabalhos inspirados em papel moeda, como Zero Cruzeiro e Zero Centavo (ambos de 1974-1978) ou Zero Dólar (1978-1994). Em algumas obras, explora questões acerca de unidades de medida do espaço ou do tempo, como em Pão de Metros (1983) ou Fontes (1992). Em 2000, a editora Cosac & Naify lança o livro Cildo Meireles, originalmente publicado, em Londres em 1999, pela Phaidon Press Limited. Participa das Bienais de Veneza, 1976; Paris, 1977; São Paulo, 1981, 1989 e 2010; Sydney, 1992; Istambul, 2003; Liverpool, 2004; Medellín, 2007; e do Mercosul, 1997 e 2007; além da Documenta de Kassel, 1992 e 2002. Tem retrospectivas de sua obra feitas no IVAM Centre del Carme, em Valência, 1995; no The New Museum of Contemporary Art, em Nova York, 1999; na Tate Modern, em Londres, 2008; e no Museum of Fine Arts de Houston, 2009. Recebe, em 2008, o Premio Velázquez de las Artes Plásticas, concedido pelo Ministerio de Cultura da Espanha. Em 2009, é lançado o longa-metragem Cildo, sobre sua obra, com direção de Gustavo Moura.

REFERÊNCIAS

CILDO Meireles. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10593/cildo-meireles>. Acesso em: 26 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

 

No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!

Claudia Colares

BIOGRAFIA

Claudia Colares (Fortaleza- Ceará, 1968 - atualmente reside em Vila Real, Portugal)

Pintora brasileira. Desenhista autodidata. No final da década de 80, abandonou a faculdade de engenharia civil e a partir desse episódio deu início ao seu percurso nas artes plásticas.

Claudia Colares é a filha do meio dos sete filhos de Antônio Paulino e Lúcia Colares. A casa cheia a fez sempre procurar, desde criança, os silêncios possíveis para desenhar e folhear livros em busca de referências artísticas. A mãe nunca deixou faltar papel, lápis e livros. Isso garantiu a ela, uma relação contínua e determinante para a formação autodidata e para a existência da trajetória artística. ”De meu pai herdei a musicalidade e a independência de achar que posso aprender tudo o que devo saber, e da mãe a resiliência, objetividade e a atenção às oportunidades” C. Colares (2007).

O desenvolvimento de técnicas só foi possível a partir do ensino privado em colégios religiosos onde foi apresentada a uma nova relação de importância com materiais utilizados para o desenho e a pintura. No período escolar, ela dedicou-se à música, ao teatro e ao desenho. Claudia sempre enxergou nessas três áreas ferramentas essenciais para a formação de sua expressão artística.

A dedicação exclusiva às artes plásticas deu-se a partir do encontro com Batista Sena (Camocim-CE, 1952 - Fortaleza - CE, 2014). Sob a direção desse grande Mestre, redimensionou-se a visão sobre arte e a cultura e impulsionou-se a produção em pintura, o pensamento crítico e a postura artística profissional. Dentre os inúmeros trabalhos produzidos por Claudia no final da década de 80 e início da década de 90, Batista elegeu dois para inscrever no VI Salão de Artes de Camocim. O resultado foi outro grande marco para a pintura de Claudia Colares. Conquistou a crítica e o primeiro lugar no salão com o “Prêmio Liberdade”. Com o incentivo artístico e financeiro, a pintora mudou-se de vez para Camocim e assim, garantiu a periodicidade da produção. Abandonou o curso de engenharia e pode dedicar-se ao desenvolvimento da técnica da pintura na terra de Raimundo Cela e sob os olhos de Batista Sena. Enquanto trabalhava em seu pequeno atelier na bucólica cidade de Camocim, pintou as paisagens possíveis e criou personagens para o desenvolvimento da poética de sua pintura. Com um ano produzindo de forma intensiva, Colares garantiu para si uma maior intimidade com os materiais. Desse período nasceu a paixão pela tinta à óleo. “com a pintura aprendi coisas maravilhosas sobre a existência e sobre o quanto é necessário experimentar e ver luzes diferentes.” C. Colares (1990).

Em 1991, de volta a Fortaleza, estudou fotografia com Celso Oliveira e produção cultural com Glaucia Costa. Em 1993 mudou-se para Guarapari - ES.

Em seu novo atelier instalado, produz exposições e dedica-se ao estudo do canto lírico e à teoria musical. Sempre de forma independente, produziu e apresentou suas obras para colecionadores locais a fim de garantir financeiramente a continuidade da produção. “com a pintura aprendi a fazer tinta e pão.” C.Colares (1994). Em 2006, fez suas primeiras exposições internacionais em França e Espanha e em 2010, a convite da Prefeitura de Copenhagen realizou uma exposição e ministrou palestras na Dinamarca . Quando voltou ao Brasil, fechou seu atelier e ingressou no curso de Bacharelado em Artes Plásticas na Universidade Federal do Espírito Santo. Entre 2010 a 2014 estudou: desenho, cerâmica, escultura, gravura, história da arte, artes da performance, arte contemporânea e, sob a orientação do professor doutor Lincoln Guimarães Dias, dedicou-se integralmente ao projeto em pintura e aos estudos da pintura abstrata que conferiu sua graduação com nota máxima.

As reflexões estéticas e teóricas sobre o processo criativo da produção artística em pintura no período acadêmico junto ao ingresso de sua filha Maria na Universidade de São Paulo, a impulsionaram em 2016 a resgatar sua “identidade nômade” e montar um atelier na capital paulista. Com o apoio dos grandes amigos e colecionadores, Pedro Mastrobuono e Roberta Matarazzo, seu trabalho foi rapidamente difundido entre críticos, colecionadores e amantes das artes da cidade. Nesse período, o atelier deu estrutura a nova pintura de Claudia Colares que conquistou a abstração como a maior forma de expressão.

“Costumo comemorar várias coisas. Muitas dessas coisas são visões prismadas e por isso não espero que mais alguém enxergue como motivo para festa. Hoje, comemoro o conforto e a sensação de prazer de finalmente deliciar-me com a conquista da planicidade da cor sobre a tela.

Hoje, somente hoje, depois de uma caminhada afoita e determinada que consumiu cinco anos de uma possível juventude! Percebendo e duelando com os traços contornais gritantes que surgiam à minha frente. Volumes escultóricos implorando para serem gerados. A tão sonhada biplanicidade indo pro espaço a cada fraquejada fazendo-me quase desenhar com a luz. Ai meus pés! ai minhas cores atonais. Não os sinto. Mas como a carne é dura e vencer é uma possibilidade, eis aqui: Cor sobre cor. Cinza cromático agindo como um verdadeiro amigo. Apoiando sem interferir. A pincelada, hoje, somente hoje; dançante me sorri. Viva São Greenberg ! Não pensar; apenas me divertir com desdobramentos estéticos que surgem saltitantes a cada cor! Aaaah! a sensação desse hoje é de que valeu a pena.

Ao meu "passível e infalível" orientador, Lincoln Guimarães Dias, uma flor de cada cor construída em paleta heterogênea que vai de um colbaltoprussianoceleste ao laranjonápolis angelical.

Gratia Plena por este dia!” C.Colares (2017)

 

Depois de um curso de Introdução a Arte Moderna com o professor Agnaldo Faria oferecido pela UNIBES Cultural, e o convívio com a produção dos artistas que conheceu na cidade, retomou o figurativo de forma expressionista e construiu sobre suas telas - cada vez de maiores dimensões - o que ela declara ser “uma história íntima com a cor”. “O tempo levou o preto e o branco de minha paleta, porém, trouxe escalas construídas como se constroem os acordes que amo. Tons que se unem para exibir o resultado que brilha debaixo da luz. As cores não existem mais. A cor é a pintura, a sinapse que une o pensamento ao gesto. A cor é a certeza que a vida é o que termina.“ C.Colares (2018)

Atualmente, depois de um curso de desenho com o norte americano Glenn Vilppu, Colares está desenvolvendo o projeto #IdentidadeNômade em Portugal onde reside e atua. O projeto envolve escultura, pintura, desenho e produção teórica sobre cada obra.

REFERÊNCIAS

Biografia fornecida pela Artista!

Claudia Hamerski

BIOGRAFIA

Nascida em Seberi, na linha Boa Vista, e filha de professora e agricultor, Claudia Hamerski, está estreiou em 2020, sua primeira exposição individual em São Paulo, no Adelina Instituto Cultural. A artista plástica, que já foi premiada duas vezes no Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, promovido pela Prefeitura de Porto Alegre, recebeu mais uma indicação neste ano, para a 13ª edição do certame.

O reconhecimento se deve ao trabalho desenvolvido no Projeto Educativo na Galeria Ecarta (POA), em 2019, envolvendo a comunidade e instituições, com a realização de visitas mediadas, oficinas, conversas com artistas, visitas a escolas, parceria com outras entidades, material para os professores trabalharem a exposição e várias outras ações. Pela coordenação do projeto, ela concorre na categoria Ação de Educação.

A inspiração artística de Claudia vem de sua vida no interior de Seberi, onde morou até os 22 anos. Depois, foi estudar Artes em Porto Alegre, mas sempre manteve a ligação com plantas e animais. “Sou fascinada por ambos e, na capital, sempre busquei me relacionar com esses elementos na paisagem, o que, acredito, fez com que eu olhasse para os vestígios de natureza na sua forma mais selvagem, aqui na cidade. Assim, me interessei por parques e áreas arborizadas e, na sequência, por essas pequenas plantas que nascem nas fissuras da cidade e são consideradas, por muitos, como ervas daninhas. Elas são, até o presente momento, o foco da minha pesquisa e trabalhos”.

REFERÊNCIAS

Texto retirado de: https://www.folhadonoroeste.com.br/noticias/primeira-exposicao-individual-em-sao-paulo/

Claudio Roncoli

BIOGRAFIA

Claudio Roncoli nasceu em Buenos Aires, 1971. É Professor de Desenho e Pintura graduado da Escola Nacional de Belas Artes Prilidiano Pueyrredón ”(1995). Participou de workshops na Argentina Andrea Moccio e Miguel Lescano no Peru. Por sua própria definição é principalmente: um intervencionista. Claudio Roncoli se inspira em imagens que fizeram parte da cultura popular nos anos 50, 60 e 70 que redefinem o artista.

Em suas últimas criações, incorpora elementos de publicidade, desenho animado, design gráfico e colagem, tecendo-os com recursos como imagem ou repotografia. Utilizando uma técnica especial e sem abandonar o seu humor irônico e mordaz, através do que chama de “equilíbrio constante da vida”, a justaposição de imagens e cores vivas utilizando o espectador desloca-se para um “admirável mundo novo”.

Ele teve várias exposições coletivas e individuais local e internacionalmente e participou do Scope Miami, ArteBA, Just Mad MIA, ArtBo e vários centros culturais e museus. Marcas como Hermes, Toyota, Boomerang TV, Mini Cooper, Absolut Vodka e Levi's confiaram na criatividade de Claudio para embelezar suas marcas.

REFERÊNCIAS

Texto traduzido de: https://macfineart.com/claudio-roncoli/

Claudio Tozzi

BIOGRAFIA

Claudio José Tozzi (São Paulo, São Paulo, 1944). Pintor. É mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP). Em suas primeiras obras, o artista revela a influência da arte pop, pelo uso de imagens retiradas dos meios de comunicação de massa, como na série de pinturas Bandido da Luz Vermelha (1967), na qual remete à linguagem das histórias em quadrinhos.

O artista trabalha com temáticas políticas e urbanas, utilizando com freqüência novas técnicas em seus trabalhos, como a serigrafia. Em 1967, seu painel Guevara Vivo ou Morto, exposto no Salão Nacional de Arte Contemporânea, é destruído a machadadas por um grupo radical de extrema direita, sendo posteriormente restaurado pelo artista. Tozzi viaja a estudos para a Europa em 1969. A partir dessa data, seus trabalhos revelam uma maior preocupação com a elaboração formal e perdem o caráter panfletário que os caracterizava. Começa a desenvolver pesquisas cromáticas na década de 1970. Nos anos 80, sua produção abre-se a novas temáticas figurativas, como é possível observar nas séries dos papagaios e dos coqueirais. Apresenta também a tendência à geometrização das formas. Na realização dos quadros utiliza um rolo de borracha de superfície reticulada, o que agrega novos aspectos às suas obras, como textura e volumetria. Passa a realizar trabalhos abstratos, nos quais explora efeitos luminosos e cromáticos. Cria painéis para espaços públicos de São Paulo, como Zebra, colocado na lateral de um prédio da Praça da República e outros ainda na Estação Sé do Metrô, em 1979, na Estação Barra Funda do Metrô, em 1989, no edifício da Cultura Inglesa, em 1995; e no Rio de Janeiro, na Estação Maracanã do Metrô Rio, em 1998. Entre as exposições que participou na década seguinte, destacam-se, em 2000,  Brasil + 500 Mostra do Redescobrimento, na Fundação Bienal, em São Paulo e Nave dos Insensatos, no Museu da Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP), em 2005.

REFERÊNCIAS

CLAUDIO Tozzi. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8528/claudio-tozzi>. Acesso em: 18 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

Clóvis Graciano

BIOGRAFIA

Clóvis Graciano (Araras, São Paulo, 1907 - São Paulo, São Paulo, 1988). Pintor, desenhista, cenógrafo, gravador, ilustrador. Reside em São Paulo a partir de 1934. Realiza estudos com o pintor Waldemar da Costa (1904-1982), entre 1935 e 1937. Em 1937, integra o Grupo Santa Helena, com Francisco Rebolo (1902 - 1980), Mario Zanini (1907-1971) e Bonadei (1906-1974). Freqüenta como aluno ouvinte o curso de desenho da Escola Paulista de Belas Artes, até 1938. Membro da Família Artística Paulista - FAP, em 1939 é eleito presidente do grupo. Participa regularmente dos Salões do Sindicato dos Artistas Plásticos e, em 1941, realiza sua primeira individual. Em 1948, é sócio-fundador do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Viaja para a Europa em 1949, com o prêmio recebido no Salão Nacional de Belas Artes. Permanece dois anos em Paris, onde estuda pintura mural e gravura. A partir dos anos 1950, dedica-se principalmente à pintura mural. Faz ilustrações de obras literárias, como o livro Cancioneiro da Bahia, de Dorival Caymmi (1914-2008), publicado pela editora Martins, em 1947, e o romance Terras do Sem Fim, de Jorge Amado (1912-2001), pela editora Record, em 1987. Em 1971, assume o cargo de diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo (_Pina). De 1976 a 1978, exerce a função de adido cultural em Paris. Ao longo de sua carreira permanece fiel ao figurativismo, com o predomínio de temas sociais.

Análise

Clóvis Graciano estuda pintura com Waldemar da Costa, e integra o Grupo Santa Helena em 1937. Com o prêmio obtido no Salão Nacional de Belas Artes, em 1949, viaja para Paris, onde estuda gravura e pintura mural. Produz paisagens bastante construídas e naturezas-mortas cujas qualidades, no dizer do crítico Mário de Andrade (1893-1945), residem na singularidade do corte, na rapidez da execução e no grafismo sintético.

O artista revela admiração pela obra de Candido Portinari (1903-1962), em especial pela Série Bíblica, recorrendo à determinação espacial pós-cubista, em que os planos se superpõem, destruindo a representação ilusória da perspectiva e utilizando ainda o recurso da deformação das mãos e dos pés das figuras.

Nos anos 1940, a obra de Clóvis Graciano é marcada pela figura humana e pelos temas sociais, como o dos retirantes. Produz também auto-retratos, que revelam variáveis psicológicas, expressando tensões íntimas. Realiza ainda várias telas com temas de músicos e de dança. A partir da década de 1950, realiza várias pinturas murais, com destaque para as obras Armistício de Iperoig (1962) na Fundação Armando Álvares Pesnteado (Faap); Operário (1979) na Avenida Moreira Guimarães e o painel no edifício do Diário Popular, inspirados em afrescos do Renascimento e desenvolvendo a narrativa em espaços construídos por planos geométricos.

REFERÊNCIAS

CLÓVIS Graciano. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa5507/clovis-graciano>. Acesso em: 04 de Mar. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

Cristina Suzuki

BIOGRAFIA

Artista Visual formada pela Faculdades Integradas Teresa D'Ávila - Santo André, SP. Tem participações em diversos salões de arte contemporânea no Brasil e obras nos acervos institucionais. Além de sua produção autoral, desenvolve trabalho de acompanhamento de processos de artistas visuais. Em 2016 ganhou prêmio no PROAC com o projeto “Arte Contemporânea para o Alpharrabio” para realizar três exposições no espaço, criou o projeto “ABC de Artistas” onde produz exposições de artistas da região do ABC em outras cidades.

"Interesso-me por padrões de diferentes naturezas – retiro esses dados de condutas e conceitos sociais que são senso comum e que estão presentes ou resvalam minha rotina – e nas possibilidades de reprodutibilidade e pela ideia de ‘pulverização’ do trabalho de arte – que ocorrem na intersecção entre mídias e linguagens, envolvendo gravuras, fotografias, objetos, instalações e vídeos."

Cristina Suzuki

REFERÊNCIAS

Fontes: guiadasartes.com.br/cristina-suzuki/quem-foi e portifolio cristina suzuki

© 2024 - Altit Casa de Arte e Leilões