Francisco Haroldo Barroso Beltrão (1935: Fortaleza, CE – 1989: Rio de Janeiro, RJ) foi um escultor, arquiteto e paisagista.
1950 – Transferiu-se para o Rio de Janeiro.
1954-60 – Colaborou com Roberto Burle Marx em projetos de paisagismo, jardins, painéis e murais escultóricos.
1959 – Graduou-se em arquitetura na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.
1961 – Foi premiado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil pelo projeto de residência de Roberto Burle Marx, no Rio de Janeiro, realizado em parceria com Rubem Breitman.
1975 – Fundou a Galeria de Arte Gravura Brasileira, no Rio de Janeiro, juntamente com Anna Letycia, Aloísio Magalhães e Thereza Miranda.
1977-79 – Ministrou cursos de escultura no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, no Festival de Inverno de Ouro Preto,MG, e na Escola Guignard de Belo Horizonte.
1979 – Fundou a oficina de escultura do Museu do Ingá, Niterói, RJ.
1980 – Integrou a Comissão Nacional de Artes Plásticas da Fundação Nacional de Artes (Funarte).
1982 – Foi curador da sala especial do VI Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro.
1985-1986 – Dirigiu o Museu do Ingá, Niterói.
Algumas de suas obras públicas podem ser vistas no Palácio do Planalto, em Brasília, em frente ao campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, e na Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, RJ. Seus trabalhos constam nos acervos do Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu de Arte Moderna de Curitiba, Museu de Arte Moderna da Nicarágua, Museu da Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo, e nas coleções particulares de João Sattamini, Niomar Muniz Sodré Bittencourt e Gilberto Chateaubriand.
Fonte: https://www.guiadasartes.com.br/haroldo-barroso-beltrao/obras-e-biografia
Heinz Hugo Erich Elsas (Stuttgart, Alemanha, 1925 - Taubaté, São Paulo, 1994). Muralista, gravador, pintor. Inicia a carreira artística como autodidata. Reside no Brasil desde 1936 e é fortemente influenciado pela cultura regional do Nordeste. Em 1945, é orientado por Lasar Segall e realiza sua primeira mostra individual no Ministério da Educação e Cultura, MEC, Rio de Janeiro. A partir de 1970, fixa-se em São Paulo e executa murais para o Banco Safra, 1971, e Banco Cidade de São Paulo, 1976.
HARRY Elsas. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9049/harry-elsas>. Acesso em: 03 de Mar. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
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Heitor dos Prazeres (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1898 - Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1966). Compositor e pintor. Filho de um marceneiro e clarinetista da banda da Guarda Nacional e de uma costureira, fica órfão de pai aos 7 anos. Sobrinho do pioneiro dos ranchos cariocas, Hilário Jovino Ferreira, ganha do tio seu primeiro cavaquinho. Aos 12 anos, trabalha como engraxate, jornaleiro e lustrador, vive constantemente em companhia do tio Hilário e frequenta a casa das tias baianas (Tia Ciata e Tia Esther), onde tem contato com músicos como Donga (1890-1974), João da Baiana (1887-1974), Sinhô (1888-1930), Caninha, Getúlio Marinho "Amor", Pixinguinha (1897-1973), Paulo da Portela (1901-1949) entre outros. Apesar dos trabalhos informais, o jovem Heitor é preso aos 13, por vadiagem, e passa algumas semanas na colônia correcional de Ilha Grande.
Aos 20, é conhecido como Mano Heitor do Cavaco e depois Mano Heitor do Estácio, sendo "Mano" uma denominação comum entre os sambistas. Quanto ao "Estácio", é uma referência aos companheiros que conhece no local: Ismael Silva (1905-1978), Bide (Alcebíades Barcelos), Nilton Bastos e Marçal. Com boa circulação entre os sambistas, firma relações com compositores da Mangueira, principalmente Cartola (1908-1980), e de Oswaldo Cruz, principalmente Paulo da Portela. Por meio dessas relações, Heitor dos Prazeres compõe sambas em parceria e participa do início dos trabalhos e da fundação de escolas de samba, que se tornam importantes referências: Mangueira, Portela e Deixar Falar (futura Estácio de Sá).
Em 1927 vence, com A Tristeza Me Persegue, um concurso de samba organizado por José Espinguela. No mesmo ano envolve-se em polêmica com o compositor Sinhô, acusando-o de ter "roubado" partes de seus sambas Ora Vejam Só (1927) e Gosto que Me Enrosco (gravada como Cassino Maxixe, em 1927, por Francisco Alves (1898-1952)). Consegue indenização e reconhecimento público da parceria. Os sambas Vai Mesmo e Deixaste Meu Lar, parceria com Francisco Alves, são gravados por Mário Reis (1907-1981), em 1929. Ainda em 1929, Alves registra És Feliz, e, em 1931, Riso Fingido. Entre gravações e polêmicas, Prazeres inicia um catálogo que reúne cerca de 300 composições. Cria, em 1930, um coro feminino como acompanhamento, Heitor dos Prazeres e Sua Gente, com o qual excursiona e se apresenta no Uruguai. Atua nas Rádios Cosmos e Cruzeiro do Sul, em que apresenta o programa A Voz do Morro, com Cartola e Paulo da Portela. Orestes Barbosa (1893-1966) grava seu samba Nega, Meu Bem, em 1931. Prazeres forma o Grupo Carioca e torna-se ritmista da Rádio Nacional e do Cassino da Urca. Entre suas principais composições estão Cantar para Não Chorar, com Paulo Portela, lançada por Carlos Galhardo em 1938, regravada pelo Quinteto em Branco e Preto, em 2000, e Paulinho da Viola (1942), em 2006; Carioca Boêmio, sucesso com Orlando Silva, em 1945; Consideração, parceria com Cartola, gravada por Arranco de Varsóvia, em 1997, e por Beth Carvalho, em 2003; Lá em Mangueira, com Herivelto Martins, lançada pelo Trio de Ouro, em 1943, gravada por Elizeth Cardoso, em 1967, Clementina de Jesus, em 1968, e Zeca Pagodinho e Raphael Rabello, em 1991; A Tristeza Me Persegue, com João da Gente, gravado pela Velha Guarda da Portela em 1970, e Zeca Pagodinho, em 1998. Em 1957, com o grupo Heitor dos Prazeres e Sua Gente, grava uma canção contra o rock'n'roll Nada de Rock Rock, regravada por Pedro Miranda em 2006.
Por volta de 1937 passa a dedicar-se também à pintura, tendo alcançado em 1951 o terceiro lugar para artistas nacionais na 1ª Bienal Internacional de São Paulo, com o quadro Moenda. Ganha uma sala especial na 2ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1953. Cria ainda cenários e figurinos para o Balé do IV Centenário da Cidade de São Paulo, e, em 1965, Antônio Carlos Fontoura produz um documentário sobre sua obra. Em 1999, é realizada mostra retrospectiva no Espaço BNDES e no Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), em comemoração do centenário de seu nascimento.
HEITOR dos Prazeres. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10428/heitor-dos-prazeres>. Acesso em: 27 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
“Pintor-músico ou músico-pintor, Heitor dos Prazeres filho é um artista brasileiro comprometido de corpo e alma com a nossa verdadeira cultura popular “. (Waldir da Fonseca)
1966 – Participou pela 1ª vez de uma exposição coletiva de pinturas, organizada por seu pai e mestre, Heitor dos Prazeres , no salão da “Simca do Brasil”, passando a se dedicar à música e à pintura. atuando também na gravação do disco Coral de Prata do Instituto Benjamim Constant (gravadora Toda América)
1969 - Primeiro leilão beneficiente do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, organizado pela primeira dama do Brasil – sra Yolanda Costa e Silva.
1972 – Expo. pintores amigos de São Paulo no Pepe’s bar – expo. primeira individual na Câmara de Comércio Americana S.P
1973 – Expo, Associação do Museu de Arte Moderna de S. Paulo – expo. e show na Associação do Ministério Público de S. Paulo
1974 – Expo. coletiva – galeria “O Globo” em BH e expo. de quadros de Heitor pai e filho no IBAM
1982 – Expo. coletiva e show de mpb – Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.
Tendo vivido num meio onde a música era a principal forma de expressão, já aos 8 anos de idade surpreendia com seu toque de tamborim, e quase todos os instrumentos de percussão. Com habilidade e swing já participava como passista e ritmista do conjunto “Heitor dos Prazeres e sua Gente”. Com o sucesso alcançado pelo grupo, apresentado-se nos mais variados espaços do Rio de Janeiro, logo após passa a trabalhar como mensageiro nível especial na divisão musical da Rádio Nacional.
Sempre em contato com a nata dos artistas e músicos da casa, e incentivado pelo maestro Moacir Santos, Aída Gnatalli e Severino Filho, interessou-se pelos instrumentos harmônicos. A partir daí seguiu seu trabalho como músico em conjuntos de baile, casas noturnas e clubes pelo Brasil.
Sempre fiel às Raízes, Heitorzinho dos Prazeres não é só “talento”: alia a isso a excepcional capacidade de improvisação, que são atributos fundamentais para um bom músico, compositor e cantor. Mas o que é o improviso? É um exercício de reconstrução da música, uma divagação pessoal onde o músico vai progredindo na invenção, no fraseado com o qual vai reinterpretando, e descobre um novo lugar: “o espaço musical infinito” , tornando-se a partir daí um ser privilegiado. Este é o mote... Esta é a certeza de afirmar que Heitorzinho é um “Artista de Linhagem”.
Sobre Heitorzinho dos Prazeres críticos e estudiosos de música popular brasileira como Ricardo Cravo Albim, Sérgio Cabral, Albino Pinheiro, Wagner Fernandes e outros, já exaltaram sua musicalidade; swing; inventividade e formação musical vasta. Numa de suas músicas, Heitor afirma: “tenho sangue de artista e cantar eu sei”, referência a seu pai, o Mestre Heitor dos Prazeres.
Heitorzinho dos Prazeres mostra toda a influencia da nossa música e do nosso ritmo, passeando em vários estilos como: canções, chorinhos, baiões, sambas e marchinhas carnavalescas. Tornando assim um show alegre, didático e divertido, como podemos sentir no seu último CD com músicas do mestre Heitor de parceria com Cartola; Herivelton Martins; Noel Rosa, entre outros; como também músicas de Heitorzinho em parcerias com Grande Otelo, Waldir da Fonseca, Fumaça, e outros.
Fonte: https://www.guiadasartes.com.br/heitor-dos-prazeres-filho/biografia
Helena Pereira da Silva Ohashi (1895: São Paulo, SP – 1966: Idem) foi uma pintora, musicista e professora. Praticou paisagens, naturezas-mortas e retratos. Filha do pintor Oscar Pereira da Silva, seguiu inicialmente os passos da pintura acadêmica do pai, seu primeiro mestre, para aderir posteriormente ao modernismo. Morando, com a família, em São Paulo, num casarão da Rua Augusta, frequentou os melhores colégios da cidade.
1911 – Passou uma temporada na França, país natal de sua mãe. Contudo, com a morte desta, a família regressou a São Paulo.
1912-14 – Por iniciativa do deputado paulista Freitas Valle, conhecido de seu pai, foi uma das agraciadas pelo programa Pensionato Artístico criado em 1912 pelo Governo do Esatdo de São Paulo, que subvencionava estudos de aperfeiçoamento de artistas paulista na Europa. Graças a essa bolsa, voltou à França, tendo antes visitado a Peninsula Ibérica e diversas cidades italianas. Em Paris, estudou na Académie Julien com Chaumert, matriculando-se depois no Curso Colarossi. Autorizada a frequentar a Escola de Belas Artes, ali teve aulas com Hebert.
1914 – Devido à eclosão da I Guerra Mundial, deixou Paris e viajou para Bordéus, de onde embarcou de volta para o Brasil.
1920 – Retornou a Paris, ingressando na Academie de la Grand Chaumière, onde teve contato com técnicas pictóricas menos convencionais.
1920-40 – Radicada em Paris, participou ativamente da vida artística e mundana da capital francesa. No decorrer desses anos, passou algumas temporadas no Brasil, realizando algumas exposições em São Paulo.
1928 – Conheceu o pintor japonês Riokai Ohashi, seu colega num dos cursos de pintura que fez em Paris e que veio a exercer considerável influência nos rumos de sua pintura.
Década de 1930 – Foi, provavelmente, a primeira pessoa do Brasil a produzir comercialmente design de moda para exportação. Morando na França, desenhava roupas de estilo ocidental para a loja de departamentos japonesa Matsuzakaya.
1933 – Casou-se, em Paris, com Ohashi.
1935 – Foi morar com o marido em Ashiya, no Japão.
1940 – Devido à eclosão da II Guerra Mundial, regressou ao Brasil, realizando exposições individuais em São Paulo e no Rio de Janeiro, RJ.
1940-41 – Passou um período na Argentina, acompanhando o marido.
1943 – Enviuvou no Japão, mas continuou residindo no país.
1949 – Voltou ao Brasil, quando de novo em situação de penúria, dando aulas.
1952 – Regressou, por curto período, à França.
1953 – Foi morar em Campinas, SP. Dando continuidade à sua carreira artística, teve seus trabalhos recusados pelo Salão Paulista, muito embora, no passado ter participado, em Paris, do Salon des Artistes Français e do Salon des Tuilleries.
1969 – Foi publicada sua autobiografia, escrita em 1965 e intitulada Minha Vida – Brasil – Paris – Japão, em tiragem reduzida e com pouquíssima repercussão.
Participou, entre individuais e coletivas, além das já mencionadas, das seguintes exposições:
1919 – Santos, SP, onde expôs retratos e naturezas-mortas.
1952 – Biblioteca Pedro Janussi, Mogi-Mirim, SP.
1958 – Salão Seibi-Kai, São Paulo.
1963 – Centro de Ciências e Letras, São Paulo.
2004 – Mulher Moderna, Ashiya City Museum of Art, Ashiya.
Fonte: http://brasilartesenciclopedias.com.br/nacional/ohashi_helena_pereira.htm
Henry Vitor Santos (Guaxupé, Minas Gerais, 1939). Pintor, gravador, jornalista. Autodidata, começa a pintar em 1967, começa a expor no início dos 1970, em São Paulo. Cria e executa painéis para as agências Voluntários da Pátria e Pamplona do Banespa, em 1985 e 1986. Em 1994, cria e executa painel para o hall de entrada da empresa Haarmann & Reimer. Participa do projeto do filme Arte Naif no Brasil, de Cristina Corbett, produção de Júlio Xavier, em 1995. No mesmo ano, cria a capa do CD do Duofel, e, em 1998, cria a capa do CD Paulinho Pedra Azul - Instrumental encantado. Participa do 5º Jovem Arte Contemporânea, no MAC/USP, em 1971, da 20ª Exposição de Arte Contemporânea, na Chapel Art Show em 1987, e da Bienal Brasileira de Arte Naif, no Sesc Piracicaba, em 1994, onde obtém Menção Honrosa.
HENRY Vitor. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10307/henry-vitor>. Acesso em: 04 de Mar. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
Hércules Rubens Barsotti (São Paulo SP 1914 - idem 2010). Pintor, desenhista, programador visual, gravador. Inicia formação artística em 1926, sob orientação do pintor Enrico Vio (1874-1960), com quem estuda desenho e composição. Em 1937, forma-se em química industrial pelo Instituto Mackenzie. Começa a pintar em 1940 e, na década seguinte, realiza as primeiras pinturas concretas, além de trabalhar como desenhista têxtil e projetar figurino para o teatro. Em 1954, com Willys de Castro (1926-1988), funda o Estúdio de Projetos Gráficos, elabora ilustrações para várias revistas e desenvolve estampas de tecidos produzidos em sua tecelagem. Viaja a estudo para a Europa em 1958, onde conhece Max Bill (1908-1994), então um dos principais teóricos da arte concreta. Na década de 1960, convidado por Ferreira Gullar (1930), integra-se ao Grupo Neoconcreto do Rio de Janeiro e participa das exposições de arte do grupo realizadas no Ministério da Educação e Cultura (MEC), no Rio de Janeiro, e no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Em 1960, expõe na mostra Konkrete Kunst [Arte Concreta], organizada por Max Bill, em Zurique. Hercules Barsotti explora a cor, as possibilidades dinâmicas da forma e utiliza formatos de quadros pouco usuais, como losangos, hexágonos, pentágonos e circunferências. Em sua obra a disposição dos campos de cor cria a ilusão de tridimensionalidade. Entre 1963 e 1965, colabora na fundação e participa do Grupo Novas Tendências, em São Paulo. Em 2004, o MAM/SP organiza uma retrospectiva do artista.
HÉRCULES Barsotti. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa17872/hercules-barsotti>. Acesso em: 20 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
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Hermelindo Fiaminghi (São Paulo SP 1920 - idem 2004). Pintor, desenhista, artista gráfico, litógrafo, publicitário, professor e crítico. Entre 1936 e 1941, freqüenta o Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde estuda com Lothar Charoux (1912-1987) e Waldemar da Costa (1904-1982). Dedica-se à litografia, trabalhando nas principais indústrias gráficas de São Paulo. Em 1946, monta sua primeira empresa, o Graphstudio, atuando em produção gráfica. No começo da década de 1950, inicia trabalhos abstratos, em que revela a influência da arte construtiva. Colabora ainda com os poetas concretos na programação gráfica de seus poemas. Entre 1959 e 1966, freqüenta o ateliê de Alfredo Volpi (1896-1988). Integra o Grupo Ruptura, liderado por Waldemar Cordeiro (1925-1973). Participa da criação do ateliê coletivo do Brás, onde desenvolve a série Virtuais, trabalhando ainda com esmalte sobre eucatex. No começo da década de 1960, o artista inicia trabalhos com têmpera e faz experiências com a cor. Passa a utilizar o termo Corluz para designar seus trabalhos, desenvolvendo pesquisas com retículas em offset. É co-fundador da Associação de Artes Visuais e da Galeria Novas Tendências, em São Paulo, criadas em 1963. Em 1969, funda o Ateliê Livre de Artes Plásticas, em São José dos Campos, São Paulo, no qual atua como diretor e professor.
HERMELINDO Fiaminghi. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8784/hermelindo-fiaminghi>. Acesso em: 20 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
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