Odetto Guersoni (Jaboticabal SP 1924 - São Paulo SP 2007). Gravador, pintor, desenhista, ilustrador, escultor. Estuda pintura e artes decorativas no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo - Laosp, entre 1941 e 1945. Nesse período, expõe no Sindicato dos Artistas Plásticos e freqüenta o círculo de artistas do Grupo Santa Helena. Em 1947, participa da exposição 19 Pintores, na Galeria Prestes Maia, é contemplado com uma bolsa de estudo pelo governo francês, e viaja para Paris, onde inicia trabalhos em gravura. De volta ao Brasil, em 1951, funda a Oficina de Arte, em São Paulo. Em 1954, retorna à Europa por um ano, financiado pela Organização Internacional do Trabalho - OIT. Em Genebra, estuda gravura com René Cottet (1902 - 1992) e, em Paris, trabalha no ateliê de Stanley Hayter (1901 - 1988). De 1956 a 1957, assume a diretoria da União dos Artistas Plásticos de São Paulo. A partir de 1960, freqüenta, como estagiário, algumas escolas de arte nos Estados Unidos e no Japão como a The New York School of Printing e a Osaka University. Em 1971, também no Japão, freqüenta o ateliê de I. Jokuriti. Dois anos mais tarde, é eleito melhor gravador do ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte - APCA. Participa, com sala especial, da Bienal Ibero-Americana de Montevidéu, em 1983. A Pinacoteca do Estado de São Paulo - Pesp realiza uma retrospectiva de sua obra, em 1994.
ODETTO Guersoni. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8484/odetto-guersoni>. Acesso em: 28 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
No momento, não possuímos obras deste artista. Caso você possua e tenha vontade de vender, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em comercializa-la!
Olímpio dos Santos Bezerra (Araçatuba-SP - 1951) é artista plástico há 30 anos, a primeira exposição aconteceu em 1977, com a participação no Salão de Embu (SP), onde recebeu menção honrosa.
Autodidata, natural de Araçatuba (SP), tem o currículo recheado de prêmios e medalhas. Suas telas integram acervos nos Estados Unidos, França, Grécia, Alemanha e Itália.
No Salão Jovem Arte Mato-grossense, diversas participações. Ele foi um dos organizadores do acervo do Museu Rondon de Araçatuba (SP). Na década de 1980 viajou com o cantor Belchior divulgando a ecologia no Rio Grande do Sul.
Foi também nesta década que participou de eventos voltados à arte primitiva na Europa. Suas obras em diferentes suportes e formatos evidenciam não só o interior de São Paulo, como também o interior de Mato Grosso, em imagens que espalham alegria, e cores intensas.
Pedaços de madeiras, objetos e móveis que foram parar no lixo, como portas de armário, cabeceiras de cama e discos de vinil, a partir de sua intervenção, passam a “sediar” universos líricos onde seus personagens convivem harmonicamente com a natureza e cenários repletos de cores.
Suas peças são permeadas por uma aura de nostalgia, que cujas memórias o conectam ao tempo em que viveu no interior de São Paulo, das situações cotidianas do campo.
E de outro lado, o artista enfatiza que o projeto selecionado no Edital MT Nascentes, realizado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), também estimula a consciência ambiental.
“Ao reciclar objetos de descarte em lixões estou colaborando com a preservação do meio ambiente e nessa prática, acabo por revisitar um passado recente onde não perdíamos nada e nem jogávamos fora mobiliário que, em muitos casos, eram herança de família”.
Olímpio conta que tem o costume de sempre recordar a infância na roça. “Faço isso para me alegrar ou para contar aos meus filhos e netos as melhores aventuras. Parte da minha infância foi na roça e as doces lembranças que trago comigo daqueles tempos são daquele período e lugar. O título dessa exposição é para lembrar o passado”, explica.
O artista tem no currículo dezenas de exposições em várias regiões do país, como a Bienal Naif de São Paulo e exposições internacionais em museus de Nápole (Itália), Nice (França) e Pequim (China).
Texto e imagem retirados de: cultura.mt.gov.br/-/16772929-olimpio-bezerra-resgata-pecas-do-lixo-e-as-transforma-em-suportes-para-universos-liricos
Olímipio Bezerra em seu ateliê - Foto por: Júlio Rocha/Divulgação
Oswaldo Olney Krüse (São Paulo SP 1939 - Atibaia SP 2006). Fotógrafo. Estuda jornalismo na Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo, graduando-se em 1972. Fotógrafo autodidata, começa a realizar colagens em 1965, inspirado pela obra do artista pop norte-americano Robert Rauschemberg. Trabalha, ao longo das últimas três décadas, para importantes órgãos da imprensa ora como fotógrafo, ora como jornalista, ora como crítico de arte, tais como os jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, e Jornal da Tarde; e as revistas Vogue, IstoÉ, Quatro Rodas, e Arte Hoje. Realiza, a partir de 1968, diversas exposições individuais, de colagens, retratos de personalidades dos campos da arte e da cultura, ou ensaios, como aqueles que consagrou ao hotel Copacabana Palace, do Rio de Janeiro, em 1984, e ao Jornal da Tarde, de São Paulo, em 1986. Sua atuação como crítico de arte contribui para a aceitação da produção não consagrada pelo circuito oficial, como aquela que reune na I Mostra do Kitsch da Arte Aplicada, em 1973, ganhadora do Prêmio Comunicação do Ano, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte.
OLNEY Krüse. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa1991/olney-kruse>. Acesso em: 17 de Fev. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
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OMAR PELLEGATTA (NASCEU EM: 1925, BUSTO ARSIZIO, ITÁLIA – DATA DE FALECIMENTO NÃO DISPONÍVEL)
PINTOR CONHECIDO POR SUAS OBRAS DE TEMÁTICA SACRA, RETRATANDO MADONAS, CAVALEIROS E SANTOS COM IDEALIZAÇÃO DO SER HUMANO. SUA PRODUÇÃO INCLUI PAISAGENS URBANAS E COMPOSIÇÕES ABSTRATAS, SEMPRE MARCADAS POR TÉCNICAS ELABORADAS E PALETA VIBRANTE. PELLEGATTA IMIGROU PARA O BRASIL, ONDE CONSTRUIU GRANDE PARTE DE SUA CARREIRA. ELE REALIZOU DIVERSAS EXPOSIÇÕES, SENDO RECONHECIDO POR SUA HABILIDADE EM CAPTAR A ESSÊNCIA ESPIRITUAL E VISUAL EM SUAS TELAS. SUA ÚLTIMA FASE ARTÍSTICA DESTACOU O USO DE CORES MARCANTES E COMPOSIÇÕES MAIS EXPRESSIVAS.
Orlando Teruz (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1902 – Idem, 1984). Pintor e professor. Entre 1920 e 1923, estuda com os pintores Baptista da Costa (1865-1926) e Rodolfo Chambelland (1879-1967) na Escola Nacional de Belas Artes (Enba), no Rio de Janeiro. Entre 1921 e 1933, participa de várias edições da Exposição Geral de Belas Artes na capital carioca. Em 1931, participa do Salão Revolucionário, realizado na Enba durante a gestão do arquiteto Lucio Costa (1902-1998), e do 2º Salão de Maio, em São Paulo, em 1938. No ano de 1934, ganha o prêmio de viagem ao exterior, oferecido pelo Salão Nacional de Belas Artes, mas usufrui da viagem apenas em 1939, quando visita França, Holanda e Itália. Em 1941, Teruz recebe o prêmio de viagem ao país, promovido pelo Salão Nacional de Belas Artes. Em 1944, expõe na mostra Pintores Modernos Brasileiros, realizada em Londres. Ainda na década de 1940, trabalha com Lucio Costa e Candido Portinari (1903-1962) na implementação da divisão moderna do Salão Nacional de Belas Artes. Nos anos 1950, ensina pintura no Instituto de Belas Artes da Guanabara. Participa das Bienais Internacionais de São Paulo em 1951 e 1953. Na década de 1970, forma um museu particular em sua residência no Rio de Janeiro.
Referência: Itaú Cultural
Oscar Pereira da Silva (São Fidélis, Rio de Janeiro, 1867 - São Paulo, São Paulo, 1939). Pintor, decorador, desenhista, professor. Entre 1882 e 1887, estuda na Academia Imperial de Belas Artes (Aiba), e é aluno de Zeferino da Costa, Victor Meirelles, Chaves Pinheiro e José Maria de Medeiros. Em 1887, torna-se ajudante de Zeferino da Costa na decoração da Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro. Conquista o último prêmio de viagem ao exterior concedido pelo imperador dom Pedro II, transferindo-se para Paris em 1889. Estuda com os pintores Léon Bonnat e Jean-Léon Gérôme. No período em que permanece na França, produz diversos estudos e telas. Retorna ao Brasil em 1896. No Rio de Janeiro, realiza uma exposição individual no salão da Escola Nacional de Belas Artes (Enba), onde são apresentados 33 trabalhos feitos na Europa. No mesmo ano, transfere-se para São Paulo. Leciona no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo (Laosp) e no Ginásio do Estado, e ministra também aulas particulares em seu ateliê. Em 1897, funda o Núcleo Artístico, que, mais tarde, se transforma na Escola de Belas Artes, onde dá aulas. Entre 1903 e 1911, trabalha na decoração do Theatro Municipal de São Paulo, elaborando três murais: O Teatro na Grécia Antiga, A Dança e A Música. Entre 1907 e 1917, realiza pinturas para Igreja de Santa Cecília. Como pensionista do Governo do Estado de São Paulo, viaja a Paris em 1925.
OSCAR Pereira da Silva. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10329/oscar-pereira-da-silva>. Acesso em: 08 de Fev. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
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Octávio Ferreira de Araújo (Terra Roxa, São Paulo, 1926 - São Paulo, São Paulo, 2015). Gravador, pintor, desenhista, ilustrador, artista gráfico. Estuda pintura na Escola Profissional Masculina do Brás, em São Paulo, com Edmundo Migliaccio e José Barchitta, entre 1939 e 1943. Integra o Grupo dos 19, em 1947. Dois anos depois, viaja para Paris, onde estuda gravura na École National Supérieure des Beaux-Arts [Escola Nacional Superior de Belas Artes] e freqüenta o Gabinete de Estampas do Musée du Louvre [Museu do Louvre]. Retorna ao Brasil em 1951, e no ano seguinte passa a residir no Rio de Janeiro. Indicado pelo pintor Clóvis Graciano (1907-1988), trabalha como auxiliar de Candido Portinari (1903-1962). Com o prêmio de gravura do Salão Para Todos, realizado no Rio de Janeiro, em 1959, viaja para a China. Recebe em 1960 uma bolsa de estudos do Instituto Répin, em Leningrado, atual São Petersburgo, patrocinada pelo Ministério da Cultura da União Soviética (atual Rússia). Em 1961, frequenta o Instituto Poligráfico em Moscou. Permanece nessa cidade por oito anos, e trabalha como ilustrador de livros latinos-americanos, tradutor e dublador de documentários. É realizada em 1972 a mostra Octávio Araújo: 20 Anos Depois, no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand (Masp), e, em 1979, é publicado o livro Octávio Ferreira de Araújo: 10 Anos de Pintura, de José Roberto Teixeira Leite.
OCTÁVIO Araújo. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa5513/octavio-araujo>. Acesso em: 06 de Abr. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
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